30 agosto, 2006

Pastel e baião de dois

Hoje tive o prazer de conhecer um visionário que deu certo no sertão do Cariri. Trata-se de Alemberg Quindins (Alemberg por homenagem de sua mãe a um personagem de novela; Quindins por apelido de juventude, dos tempos de banda de lata). Alemberg é um comunicador genuíno, de nascença, que aos oito anos tinha uma "editora" de revistas em quadrinhos numa cidade onde não havia banca de jornal. Crescido, decidiu transformar o quarto de brinquedos que nunca teve, e que planejava ter mesmo quando adulto, em projeto social: criou a Fundação Casa Grande, escola de comunicação encravada no sertão cearense, onde meninos aprendem a filmar, escrever, fazer programas de rádio. Figuraça, foi um dos inspiradores do personagem Chicó da adaptação do Alto da Compadecida para a televisão - aquele do "não sei, só sei que foi assim". E, embora não seja sua a frase célebre (que consta da obra original), acreditem: a construção do personagem foi fiel, atestada pela risada inconfundível.
Essas coisas é que mostram para a gente que a boa intenção, quando bem conduzida, pode dar certo. E na minha lista de próximas viagens, já incluí Nova Olinda (que, depois da iniciativa de Quindins, já passou a aparecer no mapa do Ceará).

Mais infos aqui. E, em breve, também no Almanaque Brasil. :)

por Paulista

28 agosto, 2006

Como nossos pais...

Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos
discos
Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto é menor do que a vida de
qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens
Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada com uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração
Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem
reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que
fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais
Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam
não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que 'eu tô por fora, ou então que eu tô
inventando'
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e
juventude
Tá em casa guardado por Deus contando vil metal
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo
que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!

Saudade!!!

Ai que coisa boa..
Que saudade gostosa me bateu lendo seu texto Jú..lembrei dos tempos que trabalhava em Sampa e passava todos os dias pela 25 e Março, depois pelo Largo São Bento, República...busão subindo a Brigadeiro..hum..saudades da cidade que não dorme...
Até hoje sentia falta apenas da pessoas aí de Sampa..mas hoje, com seu texto, me deu uma vontade enoooorme de andar por essas ruas novamente...sem falar na Liberdade...o cheiro das comidas e a bagunça gostosa das barraquinhas...
Obrigada mana, esse texto alegrou meu dia!

Ah..só para constar: hoje estou com uma bolsa comprada de um Chileno em plena Liberdade...Essas coisas só acontecem em Sampa mesmo!!
;)
Por: Neo Gaúcha saudosista de sua terra...

27 agosto, 2006

Liberdade

Um passeio pela rua Galvão Bueno aos domingos pode revelar insuspeitos tesouros. Entre os jardins japoneses encravados em becos e fachadas de restaurantes, se pode encontrar mercados com produtos típicos dos quais, aposto, nem os representantes da colônia ouviram falar (tá bom, sei que estou exagerando... mas são os meus olhos ocidentais, espantados e maravilhados). Se você é mulher, prepare-se para babar nas roupas de todos os estilos, cores e principalmente preços - afinal, mesmo sabendo que você não foi ali para gastar, quem resistirá a um artigo lindo em preço imperdível? E dois, e três?

Você então resolve fugir à tentação e buscar um bom lugar para comer. Depois de rápida inspeção com os olhos, decide-se pela extravagância de trocar as barraquinhas por um restaurante típico, ali ao lado. O prato vem, lindo, cheiroso, capaz de preencher seu estômago pelas próximas cinco horas. E você sai dali feliz, um novo ser humano.

Volta às barraquinhas. Tanta coisa para ver, perguntar. Gasta mais um pouco. Vasculha de novo os símbolos da maior colônia japonesa do país. Puxa papo com um, observa as construções. A cultura, melhor parte do dia, é de graça para quem tem olhar atento.

Para terminar, você resolve voltar para casa pelo centro vazio de domingo. Recorda pedaços da história da cidade ao passar por cada ponto - o mosteiro de São Bento, a Sé, o Largo de São Francisco, o Teatro Municipal. Viagem no tempo, a céu aberto. E ainda tem gente que reclama que no domingo não tem nada de bom para fazer.


por Paulista

25 agosto, 2006

Só porque é sexta


Apesar de este ser um blog declaradamente temático, quem se dispuser a acompanhá-lo pode achar que nosso assunto é muito recorrente - duas garotas que passam a vida tecendo homenagens ao Rio Grande do Sul e de vez em quando a Sampa também. Engano. Quem nos conhece sabe que nossa admiração pelo país, com todas as suas dádivas, belezas, defeitos e fraquezas, não se restringe a apenas esses dois estados - ainda vou fazer uma série aqui falando sobre coisas bacanas que vi ou ainda quero ver por esse Brasilzão.
Além disso, sabem também que, comunicadoras que somos, não nos limitamos a um tema único, como atestam os links aí ao lado - sim, esse não é o único blog onde se encontram escritos desta. :)

Mas hoje, permitam-me, vou compartilhar do fascínio (e banzo, no meu caso) da amiga Taís pelo vento sul. Uma brisa, temperatura, perfume muito específicos que senti ao chegar a PoA, e só ali, e que me trouxeram aquela estranha idéia de estar pisando em um lugar pela primeira vez e, ao mesmo tempo, quase me sentir voltando para casa. Sei que há razões para isso - minha família tem traços parecidos com os dos imigrantes que para lá foram, o sotaque me é caseiro, além de outras coisas mais que ainda vou contar por aqui. Mas quero poder juntar um pouquinho de magia às minhas impressões tão objetivas e reservar uma parcela das minhas sensações, para que permaneçam inexplicáveis. Esse post vai mesmo assim, nonsense, como estou me sentindo hoje. Com uma sensação de sonho no meio do desvario diário. E é assim que quero ficar, pelo menos por algum tempo, tirando umas férias da razão. Se for ao menos até a próxima segunda-feira, já tá bom. :)

Só para fechar bem, Mário Quintana.

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Bom final de semana a todos!

por Paulista

Imensidão da Alma

O Vento Sul tem cheiro de Liberdade
E hoje acordei
Impregnada com esse perfume
Uma vontade imensa
De me entregar para o mundo...

Quem assistiu a Casa das Sete Mulheres ontem, vai entender melhor...
Na voz do "Sagrado Coração da Terra"..

Eu vou no passo do cavalo baio
Entre bandeiras sabres e farrapos
Eu vou no passo do tambor que chama
no passo de quem não sabe se volta
eu vou no passo de quem vai pra guerra
por liberdade honra e terra
Eu vou no passo do cavalo baio
espora de prata estrela na testa
No passo paciente de quem espera
Lua nova no fio da espada
No passo de quem a arrancou da alma
a flor do amor lhe deixou pra trás
a flor do amor lhe deixou pra trás
O que é um homem sem uma mulher?
um céu sem estrelas, cometas e raios
centauro de cascos quebrados
perdido num pampa sem fim
um rei em farrapos, sem pátria, querência, e bandeira

Por Anita

23 agosto, 2006

Orra, eu falo meu

“Nossa, essa menina está com um sotaque de paulistano!”
A frase foi dita de modo divertido pelo meu pai, quando eu tinha mais ou menos uns nove anos de idade. Eu, nascida e criada na Paulicéia, do alto da minha sabedoria infantil e dos meus “erres” marcados, não entendi a afirmação. Como, sotaque? Eu não tenho sotaque, pô.

O pleno significado daquele comentário eu só entenderia alguns anos depois, quando meus pais, interioranos saudosos da terra natal, decidiram fazer as trouxas e voltar para sua cidade. Com onze anos de idade, às portas da adolescência e em novo habitat, percebi a incrível diferença que pode haver entre pessoas que aprenderam a falar em regiões distintas, ainda que separadas por apenas 180 km de rodovia. Se você quiser descobrir de onde um paulista é – cidade, bairro ou região – é só pedir pra ele dizer as palavras “porta” ou “cerca”. Pronto, já sabe se ele é da capital, do interior, do litoral ou da Mooca. Por mais que ele corra mundo, algumas características da linguagem que ele aprendeu nos tenros anos não mudam nunca.

Foi o que aconteceu com o meu vocabulário cheio de “meu”, “cara”, “nooooossa” e “putz” naqueles primeiros anos. Quando em contava alguma coisa na escola, meus colegas paravam a conversa e pediam pra eu repetir tudo de novo, só pra ouvir o sotaque. “Você fala engraçado”, diziam. É verdade. Eu, por minha vez, me segurava também para não rir com os “esquerrrrrrda” e “larrrrrrrrgura” de meus novos patrícios. Meu irmão, na época com quatro anos e ensaiando ainda a pronúncia que teria, ia ouvindo o som ambiente e aprendendo também. Resultado: continuei sendo a única representante do “orra, meu” dentro de casa.

Com o passar dos anos, aconteceu uma coisa interessantíssima. Comecei a criar um sotaque misto. Os erres, nem marcados e nem acentuados, sumiram pelo meio do caminho. Adolescente, um dia fui pedir um livro emprestado a uma amiga. Tive que repetir o título: “Triste fim de Policapo Quaresma”. Policarpo? "É, isso mesmo, Policapo".

Quando voltei pra Sampa, quase uma década depois, demorei poucos meses para recuperar a plena forma do meu sotaque paulistano. Poderia contar aqui um milhão de “causos” que vivi ou presenciei, relacionados ao sotaque de amigos ou parentes. Afinal, minha família mora perto de SP e o intercâmbio regional é constante. Mas, só para não dizer que não falei de flores, termino o post fazendo também uma homenagem ao sotaque sulista – ao lado do mineiro, um dos sotaques mais gostosos que conheço. Alguns sons e palavras não precisam ser poesia para afagar a alma e o coração da gente. Maneiríssimo, mano.

por Paulistinha (é claro) :)

22 agosto, 2006

Bah, eu falo Bah

Foi assim, num dia de sol em meu trabalho.Simples e prático: minha boca se abriu e...Bah!
Algo normal para qualquer gaúcho ou gaúcha que, desde pequeninos, sabem utilizar (corretamente) as 272.425.323 flexões do Bah, mas para uma Paulista (natural de São Bernardo) isso não é normal.Definitivamente!
Mas o fato é que saiu.”Bah”. Redondinho...
E agora?
Olhei para os lados...tudo parecia igual: os colegas trabalhando calmamente.Olhei para a frente: mesma cena...ninguém notou? Não.Ufa!
Não que eu ache feio dizer Bah.Longe disso! Mas desde que cheguei ao Sul tinha certeza que não usaria esta expressão.Sei lá; Bah é coisa séria, coisa de gaúcho, de quem nasceu aqui.
Não pensei que um dia me sentiria tão “natural” a ponto de usar o Bah, mas aconteceu.Neste dia percebi que algo havia mudado.Não era só um “Bah”, tinha algo junto dele...virei e revirei dentro de mim.Parei, olhei o Guaíba pela janela...e sorri ao descobrir que aquele “Bah” na verdade queria dizer: “Finquei Raízes”.
Voltei para meu trabalho, feliz em saber que havia, enfim, criado raízes.
Não falo daquelas raízes malignas, que seguram tanto que acabam matando.
Falo das raízes sadias, que nutrem e dão segurança quando o vento chega mais forte...enfim...raízes de maturidade.
A partir daquele dia o Bah passou a fazer parte de meu vocabulário.No começo foram tímidos, curtos: Bah!.

Depois foram tomando força (ficando “taludinhos”) e mais freqüentes.
Hoje “a vaca foi pro brejo” e já nem sei mais quando falo Bah...
A vida é assim: um eterno transformar...e quando a gente se dá conta...


Bah! Como mudei!
;)

Ass: Quase gaudéria..

Inverno rapidinho

Pois é. Aqui em Sampa, fomos brindados esta noite com a madrugada mais fria do ano, dizem. Realmente, a partir de umas 17h de ontem, começou a esfriar bastante. E realmente tivemos uma noite gélida (não sei se a mais fria do ano, e com certeza não tão fria quanto a dos pampas). Mas, olhando pela janela, nem parece que doze horas atrás estávamos debaixo de mil cobertores - não pelo sol de meio-dia que brilha lá fora nesse momento. Enfim, SP continua honrando sua fama de fazer as quatro estações do ano num dia (ou ao menos em uma mesma semana). Eu, ultimamente, ando num legítimo surto de "moça do tempo". Não começo meu dia sem esbarrar em alguma previsão climática, na tentativa de saber o que escolher dentro do armário, antes de sair de casa. Tarefa difícil nessas terras paulistas, onde praticamente cada bairro experimenta uma estação do ano diferente.

Bem, mas informo-lhes: parece que até amanhã a frente fria, vinda da terra de nossos hermanos, seguirá para o oceano e estaremos novamente imersos no calor. Até a próxima onda desse nosso inverno equatorial.

Nessas horas fico me lembrando dos oito graus que peguei no RS no início desse ano. Era final de abril e a gente não conseguia ver o outro lado da rua, tamanha a neblina - e eram 18h ainda. Naqueles dias, entendi por que, quando faz 12 graus, a gauchada já tira os agasalhos e fica desfilando de camiseta. Afinal, 12 graus é verão pra quem enfrenta temperaturas de 2, 4, 0 graus durante a noite.
Espero que os amigos gaúchos abusem do cobertor de orelha por esses dias. Eu, por aqui, vou ficando, por enquanto, com os típicos caldo de cana e pastel de feira - que, por acaso, hoje decidi me aventurar a comer. Estava muito bom, mas difícil foi saber o que fritava mais: o pastel ou os miolos da galera na rua, debaixo do sol. :)

por Paulistinha

Rapidinha de Inverno

Porto Alegre, 22 de Agosto... 10:30 da manhã..
Dia Lindo, Sol raiando..
Nenhuma nuvem no Céu...

No centro da cidade, entre asfalto e concreto...

SETE GRAUS !!!!

Desculpem, mas eu precisava dividir isso com alguém!!

Ass: Neo Gaúcha quase congelada!

18 agosto, 2006

Tá dominado

Grande honra para mim estrear esse blog, ao lado da minha irmã de alma... e essa minha alma, que tem um apreço inexplicável pelas plagas gaúchas (quase tão grande quanto minha paixão insana pela terra natal, afinal o sangue paulista me corre forrrrte nas veias!), está feliz em participar desse projeto revolucionário de blog interestadual.

E já que estamos falando de futebol, quero registrar, como Sãopaulina que sou, o assombro que senti com a festa corinthiana, aqui na Paulicéia, em honra à vitória do Inter. Não sou entendida no assunto (alguns rirão quando me virem aqui divagando sobre o esporte bretão), não sou torcedora viciada (fato que me tornará, talvez, uma tricolor mais autêntica? rs), e tenho até simpatia pelo Inter, mas daí a achar normal um time torcer contra outro por princípio é demais. Mas também não gosto, nunca gostei muito do Corinthians. Putz, sei que estou comprando briga e decididamente essa não é a melhor maneira de estrear um blog. :))

De qq forma, trabalhando ao lado do Pacaembu e da Barra Funda - cuja estação de metrô agora se chama "Palmeiras - Barra Funda", só para registro - é comum ver hordas de torcedores alucinados, gritando seus hinos, quase toda quarta-feira na saída do expediente. Para mim, futebol é algo meio estranho. Ganhe um time ou perca outro, os papos são rigorosamente os mesmos, as piadas as mesmas. As porradas são as mesmas. Mas de vez em quando também assisto, torço, xingo. Já tive meus ídolos inclusive no passado, um deles devidamente homenageado num dos bichos de pelúcia que resistem no meu quarto. Mas para mim, são surtos passageiros que duram no máximo até o dia seguinte.

Ou seja, meu prazo de validade já passou, ao comentar esse jogo SP X Inter depois de quase 48 horas de sua realização, rs. De qualquer forma, e apesar de derrotada, achei este um bom gancho para começarmos essa saga virtual. A festa dos gauchinhos foi bonita, devo admitir. Sorrisos e emoção típicos. Deu até saudade.

E esse tema de paixões inexplicáveis é bacana. Por exemplo, sou Sãopaulina não sei porquê. Assim como, no Rio, sempre gostei do Fluminense, também sem motivo aparente. Adoro, sem conseguir explicar, o Rio Grande do Sul. Deve ser a impressão de coisas que ficaram gravadas na memória, que me vêm por associação direta. A alma se aconchega. Em Minas também me sinto em casa. Ali, o fascínio deve vir de outras vidas, é algo mais elevado, espiritual, igualmente inexplicável.

Enfim, sinto que teremos pano pra manga por aqui. Assunto não faltará... espero que a platéia curta, participe e comente. Ao menos, tenho a certeza de que para mim e para minha mana gaúcha será um espaço tri-bacana. Com gosto de chimarrão, sabor de pastel e promessa de festa intercultural. :)

PS - Mas a próxima Libertadores é nossa, mano. Pode crê, falô.

17 agosto, 2006

Abrindo os trabalhos..

Hum...estranho começar falando de futebol...
Mas essa foi a primeira relação que fiz hoje sobre coisas entre São Paulo e Rio Grande do Sul...
Por aqui tudo vermelho...um mar de colorados (cansados de morrerem na praia) gritam com suas camisetas, bandeiras, bandanas, faixas, sacis e tudo o mais..afinal, eles merecem!

Anotem aí: Uma coisa legal em POA: a rivalidade entre torcidas ainda é saudável (na medida do possível...)
Até amanhã...depois do parto desse blog, estou exausta!


Por: Neo Gaúcha

Teste..

Um, dois, testando...
Som...

Testando..

por: neo gaúcha