19 dezembro, 2006

SEM PALAVRAS!!!






Fotos:Colega de trabalho Alessandra, pendurada na janela!!!
Por:Paulista quase colorada de tanta emoção!!

13 dezembro, 2006

Folclore em plena quarta feira!!!

Hoje Porto Alegre amanheceu em meio a um clima diferente.Tudo começou com o Cris levantando da cama junto comigo, ligando a TV e sentando no sofá da sala (não tenho registro em minha memória disso ter acontecido em algum outro momento de nossas vidas...).
Mas a coisa se tornou mais palpável quando saí para levar o lixo e encontrei os primeiros deles...dois Sacis discutiam sobre qual horário era o correto....

- Oito?
- Não, oito e meia...
- Não, já disse que é oito!


Meu espanto foi tão grande que resolvi sair dali rapidamente e pegar meu transporte.Segundo momento de pânico: o ônibus estava vazio.Somente alguns Sacis pingados indo para o trabalho, com os cachimbos dançando nervosos em suas bocas.Confiro o horário no relógio.Está tudo certo, mesmo horário de sempre, mesmo cobrador, mesmo motorista..
Dia estranho..coisa estranha...
E durante a viagem foram surgindo muitos outros Sacis..em toda parte...
No ponto de ônibus, com a mão na boca de tanto nervoso, nos carros, nas padarias..uma cidade tomada por Sacis...
De repente, olho novamente para o cobrador e ele havia se transformado em um deles..sim, ele também era um Saci.E começa a falar alto no ônibus avisando:

- Olha só, logo logo eu vou gritar aqui dentro...

Começo a me afundar no banco do busão..agora estou em pânico..o trânsito está livre, as ruas estão vazias...a única coisa que se vê nas ruas são...
Sacis!
Uma senhora sentada à minha frente coloca o fone de ouvido e também se transforma em um deles..sim, porque os Sacis daqui usam fone de ouvido...e não largam seus rádios a pilha..
Desço do ônibus.Começo a caminhar em direção ao meu trabalho.O centro da cidade que ontem estava atulhado de gente hoje tem alguns poucos Sacis pulando apressados pelas ruas...os cachimbos apertados nas mãos...

Logo um “buzinaço” toma conta das ruas...neste momento todos os Sacis começam a pular e gritar ao mesmo tempo, agitando suas toucas vermelhas...
Corro, subo no elevador e entro aliviada em minha sala de trabalho, quando vejo...Todos os meus colegas de trabalho viraram Sacis..até os mosqueteiros de transformaram em Sacis...

Porto Alegre está dominada por eles...
O Rio Grande do Sul está dominado por eles..
Até o Japão está dominado por eles...

São todos Sacis...
Colorados, é claro!!!
;)


Por: Paulista Folclórica

07 dezembro, 2006

Quem não tem cão, caça como gato!




Ai ai como sinto falta dessas maravilhosas ruas aí de Sampa na hora das minhas comprinhas básicas do Natal...Existe muita oferta de malhas e sapatos bem mais em conta aqui no Sul, mas com a diversão característica da Zepa ou 25 de Março, nem pensar!!!

Mas tem um lugar maravilhoso e poético (como várias outras coisas em POA) no qual podemos escolher os presentes dos amigos queridos e da família passeando por entre árvores e sentindo o sol no rosto: o Brique da Redenção.

Ponto turístico obrigatório, este local me cativou desde a primeira vez que estive lá e tornou-se fonte de muitos presentes levados para a terra da garoa...Trata-se de uma rua ao lado do Parque da Redenção, com várias bancas de artesanatos, uma mais linda que a outra vendendo produtos dos mais variados: artigos produzidos pelos índios locais, lindos artefatos feitos com porongo (aquele da cuia..), mantas maravilhosas e muitas outras coisas de encher os olhos e as sacolas.Tudo com preços bem acessíveis e com o tradicional carinho dos artesãos.

Caminhar pelo Brique se tornou um dos hábitos saudáveis dessa pauliúcha.Confesso que até o chimarrão levo comigo, para ir bebendo durante o passeio (mesmo nos dias mais quentes!) e mesmo sendo domingo o mais tradicional, venho aqui neste momento divulgar e valorizar o Brique de Sábado à tarde, que tem dado show em criatividade e variedade...vale a pena conferir!
E para quem ficou com água na boca imaginando como será este lugar e o que deve ter por lá, segue o mapa da mina, com destaque para minha amiga Evelise, artista maravilhosa que manda muito bem!!!Aproveitem ;)

http://www.briquedesabado.com.br/expo/14h/072/index.htm

Por: Gaúcha

06 dezembro, 2006

Breakfast at Zepa's


Nada como uma típica manhã no comércio popular para sentir o espírito paulista. Sobretudo, no final de ano. Quem é mulher sabe que não dá pra ser feliz nas compras natalinas - de roupas, sobretudo - sem passar pelo Brás e pela José Paulino, ou Jótapê, ou Zépa, para os íntimos.

No último sábado, tive como missão feminina reabastecer o armário gastanto o mínimo possível. Tarefa comparável, para quem conhece um pouco do comércio de Sampa, à de um míssil teleguiado: sempre tem, no meio da profusão dos calçadões, aquela lojinha específica onde você acha alguma coisa em bom preço. Somando uns quatro ou cinco desses achados, é possível economizar até 50% do valor total da sua compra.


Primeira parada: Jótapê. O império das roupas femininas. Passeio para o qual não se aconselha levar entes masculinos - namorados, filhos, irmãos ou amigos de qualquer espécie - sob pena de aguentar olhares extenuados ou raivosos em menos de meia hora, podendo se traduzir rapidamente em impropérios ou numa saída forçada. Compreensível. Há coisas que só a vaidade feminina é capaz de suportar, como veremos.
Chego quase ao meio-dia (já comecei cometendo um pecado mortal, ao aparecer por ali bem depois das 10h) e encontro a rua, claro, apinhada de gente. Mas tenho endereço certo: na primeira loja, já encontrou o que procurava e compro. Como foi rápido, decido dar um giro pelas restantes. Vou andando a 5km por hora, entre muitas, muitas pessoas, num festival de preços convidativos e últimas modas.
No meio do cordão de consumidoras, pedaços de vida se confundem no burburinho: "Olha, esse aqui ficava lindo pro casamento!". "Ainda tenho que passar em casa e ver isso com a minha mãe". "O jantar hoje é às...". "Ah, mas eu disse pra ele que era a última vez!"

Depois do meu rápido giro de 1h30, e de um rosto bem vermelho que eu só notaria no dia seguinte (quem mandou ignorar a dermatologista e sair sem protetor?), desapareço no metrô e sigo para meu próximo destino: a Praça da República. Ali, aos sábados e domingos, os olhos se perdem entre artigos da China e lindas peças de artesanato genuinamente brasileiro (apesar do pecado, cometido por algumas barracas, das peças feitas de pau-brasil - se certificado, não sei). Ver os mimos da praça pode ser uma distração garantida para horas. Mas infelizmente, meu tempo é curto: ainda preciso passar por outros destinos. Prometo a mim mesma voltar em outra semana, para emendar também uma visita à Liberdade, outra delícia das compras populares.

Novo metrô, mais algumas lojas e encerro meu passeio no final da tarde, com duas sacolas cheias e cerca de 100 reais a menos na carteira. E, antes que eu me sinta uma fútil irremediável, contabilizo o saldo que aquela centena me rendeu: um par de tênis, um par de sandálias, quatro toalhas de mesa, uma xícara de louça (adoro xícaras!) e algumas compras de supermercado. É, nada como a lógica capricorniana (e sobretudo, feminina) para escolher os endereços certos. :)

Por Paulista